É feita de uma camada
interna de ridículo que
ultrapassa qualquer poro.
Traz consigo um ódor de podridão
e cobardia.
Tal sangue corre pelas
veias e impesta a mais básica
reacção humana e natural.
Ninhos de bactérias que se desenvolvem
e agarram os comportamentos mais
vergonhosos e mentirosos.
Tem uma respiração com ritmos de
quem foge da realidade.
De quem nada tem a não ser um vazio
podre comandado por uma
inveja cortante.
Toda uma vida reflectida nesse
corpo e mente que de são e sã
já só têm uma restia
de miragens.
Longe.
Esquecidas.
Passado.
Vasco Pompaelo*
E-Stand Arte
Odeio a mentira.
Odeio a mentira que te faz
e a que tu fazes.
Odeio a mentira que tu és
e a que vemos.
Odeio a mentira que te dá
e a que te tira.
Odeio a mentira que empolgas
e a que te faz sorrir.
Odeio a mentira que não sabes dar
e a que tentas ser.
Odeio a mentira com que compras
e a que te faz vender.
Odeio a mentira quando respiras
e aquela que me cospes.
Odeio a mentira que te fez nascer
e a que te vai fazer morrer.
Vasco Pompaelo*
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