Ó coruja sensual
de farsa abominal
emprega as tuas forças
no horizonte da letargia
renal que me assola.
Com essa perfuração quimica
residual, medica e acaba com
esta contorção bailada de
sons onomatopàicos.
Vasco Pompaelo*
Ódio
Ódio. Ódio. Não cura nada,
eu sei.
Mas também não consigo
viver sem ele.
Faz parte de mim e daquilo
que me constrói.
Só tu me podes ajudar.
Contigo esse vital sentimento
não existe.
Não vence. Não me
inspira. É desse equilibrio que
preciso.
Que me ressuscita desta
morta vivência.
Impacientemente aguardo
pela tua mão e pelo
teu contacto. Eu quero.
Eu preciso.
Ajuda-me a curar este ódio
que faz de mim uma
anedota.
Um pássaro sem asas.
Uma nau sem caralho.
Vazio.
Inútil.
Sem ti.
Vasco pompaelo*
eu sei.
Mas também não consigo
viver sem ele.
Faz parte de mim e daquilo
que me constrói.
Só tu me podes ajudar.
Contigo esse vital sentimento
não existe.
Não vence. Não me
inspira. É desse equilibrio que
preciso.
Que me ressuscita desta
morta vivência.
Impacientemente aguardo
pela tua mão e pelo
teu contacto. Eu quero.
Eu preciso.
Ajuda-me a curar este ódio
que faz de mim uma
anedota.
Um pássaro sem asas.
Uma nau sem caralho.
Vazio.
Inútil.
Sem ti.
Vasco pompaelo*
Pompom 24
Anda lá e abraça-me
Com esse teu odor bipolar.
Isto é um engano mas,
Será meu ou teu?
Na podre tara de um voo
Envolvo a simples carência.
Isto é um esforço mas,
Será meu ou teu?
Habituado ao sôfrego prazer
Luto apenas por um pouco mais.
Isto é um vicio mas,
Será meu ou teu?
Empresto a única imagem
De um santo com duas faces.
Isto é um pecado mas,
Será meu ou teu?
Vasco Pompaelo*
Com esse teu odor bipolar.
Isto é um engano mas,
Será meu ou teu?
Na podre tara de um voo
Envolvo a simples carência.
Isto é um esforço mas,
Será meu ou teu?
Habituado ao sôfrego prazer
Luto apenas por um pouco mais.
Isto é um vicio mas,
Será meu ou teu?
Empresto a única imagem
De um santo com duas faces.
Isto é um pecado mas,
Será meu ou teu?
Vasco Pompaelo*
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