Chique

A vontade de partir-te o focinho
é enorme.
Não só pelo teu ar de hippie
urbano de merda,
mas também
pela tua atitude e comportamento
de delinquente social.
Esse comportamento baseado no
mais podre estado humano,
o egoísmo.
Não queres saber dos outros
e julgas-te liberal e
independente.
És um tadito.
És um rato sem veneno.
sem força para ter um
comportamento digno
do ar que respiras.
Devias comer merda
e pisar vidro.
Tenho não só desprezo,
como ódio a gente como tú.
Incomodas-me um pouco,
mas fazes de mim
um vencedor.
Estou muito mais acima do que tú.
Eu sim sei estar neste mundo.
Eu sim vivo em comunidade.
Eu sim tenho essência humana e intelectual.
Não, não sou um espantalho social.
Tenho muito a ensinar-te.
Tenho muito a penetenciar-te.
Não, não perdou-o.
Não tenho em mim esse comportamento
humano de solidariedade.
Nao perdou-o.
Não quero perdão pelo que faço.
Quero pagar por meus erros e
com eles mudar.
Só assim evoluo.
O perdão só faz com que te
sintas bem com o erro.
E não evitá-lo.
O perdão é podre.
Como tu.
Saído de uma toca social,
julgas-te alguém.
Formação técnica, imagem fina.
Para unicamente cobrir o esterco
que sustenta o teu corpo.
Julgas-te moderno mas só o serás
quando morreres.
Mas aí já será tarde.
Apenas uma passagem fútil
como assim a levaste.
Dás-me asco.
Tenho vontade de te pisar forte.
Mas comigo assim será.
O poder da mente teu vulto superará!

Vasco Pompaelo*