Aglutinado

aglutinado
serviço prestado
tal e qual o teu fado
ando abraçado
sempre ao lado
do ser amado
onde nada é dado
por mais que agarrado
a esse grito sado
filarmonico-plasmado
todo tempo enrabado
pelo susto plagiado
dum poema alterado
ao gosto flanqueado
dum lider flagelado
e à força motivado
por sentimento gelado
nunca antes abordado
fora de estado
de riso acabado
pos-enbebedado
tele-guiado
de apoio cortado
chegando a nado
ao trono roubado.

Vasco Pompaelo*

Atingido que està
o limite
tenho a obrigação
de deixar ir.
Tanta natureza
aliada a maldade.
Tanto lirismo
abraçado a falsidade.
Como um pàssaro
que voa sem sair
do sitio
sinto-me emboscado
num delirio
fomentado pela
mesquinha forma de
combater a frustação
com actos maldosos baseados numa existencia podre.

Vasco Pompaelo*
E bem, ao embalo desta
existencia comprometida à muito,
procuro não vacilar na
vivencia que me mantém
iluminado.
Por vezes nem sei se
vivo uma vida felizou
em que estado de frustração
me encontro.
São muitas àrvores numa
floresta seca.
São muitas horas
num tempo sem minutos.
São muitas falhas
numa vida curta.
Preciso de algo para
me apoiar.
Quero algo para parar de amar.

Vasco Pompaelo*