Atingido que està
o limite
tenho a obrigação
de deixar ir.
Tanta natureza
aliada a maldade.
Tanto lirismo
abraçado a falsidade.
Como um pàssaro
que voa sem sair
do sitio
sinto-me emboscado
num delirio
fomentado pela
mesquinha forma de
combater a frustação
com actos maldosos baseados numa existencia podre.

Vasco Pompaelo*
E bem, ao embalo desta
existencia comprometida à muito,
procuro não vacilar na
vivencia que me mantém
iluminado.
Por vezes nem sei se
vivo uma vida felizou
em que estado de frustração
me encontro.
São muitas àrvores numa
floresta seca.
São muitas horas
num tempo sem minutos.
São muitas falhas
numa vida curta.
Preciso de algo para
me apoiar.
Quero algo para parar de amar.

Vasco Pompaelo*