Depravidade reduzida
à insignificãncia
por cada acto de uma
resposta lenta de um
quaqlquer policia de moral
escondida.
A pé pela calçada
da ruina que assola
a reles existência do verme,
com um modesto
sorriso tudo é
afunilado na mais
simples conclusão:

    He's to blame.

Vasco Pompaelo*

Cláusula

Tudo que tenho
a dizer-te,
está proscrito.
Assim como nos.
Sem validade. Vaidade.
Prosperidade.

Um custo, um esforço.
Para fazer o necessàrio.
Para evitar o calvàrio.
Para fazer de um inverno
um verão.

Tudo o que somos,
tudo o que fazemos,
nunca poderemos
esquecer.

Não quero perder o
que foi.
Amo-te. Sempre.

Uma outra historia.
Um outro sabor.
Com outro elenco.
E novos dramas.
Construir outra coisa.
Saborear outro sofrimento.

Es um irmão gémeo
que eu não quero.

Vasco Pompaleo*

HP

Eu tento, eu ensaio
Se nao entro, saio
Em frente eu caio
Desta gente de maio

A leste eu estou
Desta peste nao sou
Pantano seco eu vou
Como ho ho ho

Aclamado momento
Em cordial assento
Forço o aumento
Do teu vil pagamento

Capaz de muito mais
Em cabaz de arraiais
Prazeres bem carnais
Em instintos banais

Tolerancia zero
Nao apenas pelo mero
Controle deste clro
Sem a força de Nero

Botanica clemencia
Em face da demencia
De tao pura dependencia
Desta fulcral essencia

Preciso de ajuda para deixar de te amar

Como estou
preciso de ajuda
de sair
desta podridão aguda

Não sei
se sozinho consigo
talvez precise
de ti meu amigo

Afundo-me
aos poucos sem saber
seguro que
esta merda nao quero viver

Fiz por mais
mas pouco levo comigo
a não ser
tu, meu abrigo

Palhaço
de um circo maldoso
sinto pouco
saudades do prato manhoso

Anda,vem
não és um simples amigo
serás sempre
o meu nobre umbigo

Vasco Pompaelo*

és um clone da tua
estupidez
nem nisso consegues
ser original
és um embuste
és um vazio
tudo o que faço por ti
é em vao

Vasco Pompaelo*
Aclamado momento de frustaçao
que me confina a uma existencia
apoiada em disparos de raiva.
Envolve-te. Atrofia-te.
Esvazia-te de todo o raciocinio
que sobra.
Mas em que posso eu acreditar?
Em que posso eu me apoiar?
Sei onde errei.
Sei porque falho

Vasco Pompaelo*