É triste.

É triste.
A incapacidade de
se enxergarem
dos que me rodeiam é
impressionante.
O egoísmo social é
quase criminoso.
Cruel.
Apenas avaliam o que
dão e nunca o que lhes
foi dado.
Parecem todos filhos
únicos de um pai
galinha.
Acusam os outros de pedir
mas nunca
se lembram de
quando abusam.
Flutuam na vida como
se fossem anjos
divinos e perfeitos.
Mas isso acaba por ser
natural
e eu sou obrigado
a aceitar isso.
Senão,
era igual
a eles.
Um triste.

Vasco Pompaelo*