Olá e bem vindo
á tua estúpidez
Com segurança de papel
compras a tua flacidez
Cruzas-te comigo
carregado de superioridade
Enquanto me evitas
nessa tua podre realidade
Caminhas como se
de um monarca te tratasses
Quando bem sabes
que de um Bobo não passas
Clonado de um passado
és tão moderno que expiraste
Fazes da tua vida
um vôo a que faltaste
Sim, és tu meu irmão
não fazes falta a ninguém
Enquanto cantares
essa ópera falsa do desdém
Eu faço esta merda
por mais que não gostes
Pois sabes bem
para mim vales menos que bofes
Aqueles saborosos
que se dão a um cão
Por mais rafeiro
que seja nunca diz não
Eu sei até que
para muitos sou um cabrão
Mas acredita porco
que não passo de um Dragão
Sem fogo ou labareda
mas eu te mato
Pois sou mais injusto
que a filha da puta da Nato.
Vasco Pompaelo*