Sigo a continuação desta tortura social
em nome de uma mudança falsa.
Para a satisfação de um ego que não o meu.
Mais um punhal enfiado nas minhas costas.
Não posso mais não ser eu.
Não quero mais não puder ser eu.
Cheguei ao fim do meu limite para aguentar
esta situação onde no fundo eu me coloquei.
Me deixei.
E impossivel viver assim.
Isto é o principio do fim.
Isto é o começo da minha caminhada para onde?
Para quê?
Para um estado de aborrecimento?
Mas em que consiste uma vida alegre?
Em ser pressionado por alguém?
Em ser controlado por caprichos?
Um espantalho social...
Vasco Pompaelo*