E continua essa fatìdica
predisposição a banalidade.
Constroi-se para se
destruir com uma rapidez
insultuosa.
Apenas porque ha impunidade.
Não se pode avançar,
não se consegue criar
enquanto , forçados, submetem-se
ao insulto, ao abuso e ao ridiculo.
Tudo que se continua a criar
é o principio do fim.
Aqui não se faz, desfaz-se.
Aqui não se tràz, arranca-se.
Tantas asas se batem que
mais nada voa neste oceano
vazio.
Como ovos que se partem
ao cair, aqui partidos estão
todos os ossos apos tantos confrontos
épicos.
Suave, suavemente se massacra a alegria.
Se abafa a simpatia.
E se desperdiça a bondade ao te dizer, sorria.

Vasco Pompaelo*