Parece que estou
Num barco a remos
Numa lagoa sem margens.
Olho para o calendário
E conto os dias um a um
Num ritmo preocupante.
Quero adiantar o tempo.
Quero pôr o meu corpo
No meu sonho.
Mas só consigo ouvir o eco do meu passado.
V. Pompaelo
Humedecendo a caneta no sumo do meu cérebro