Acalento,
sim acalento puder dizer que me arrependo.
Pois só com um arrependimento tão puro posso errar outra vez.
Não tenho medo ou preocupação.
Há erros que são farpas positivas numa tábua rasa de equilibrio.
É como regar um jardim murcho,
mas não desistes.
Não abandonas esse podre jovial.
Sim acalento,
acalento dar com a palma da mão aquilo que não posso dar com o coração.
Ele não bate ao meu ritmo,
bate ao ritmo da consciência solta de amarras e prisões.
É justa.
E pura.
E minha.

Vasco Pompaelo*