Hoje é daqueles dias que gostava
de estar conscientemente inconsciente.
Assim de uma forma um pouco perdida
ao mesmo tempo que encontro a solução.
Quero sangrar sem me cortar,
mas sentir a dor para poder
curar.
Sou contra paralelismos, prefiro contrariedades.
A perfeição não cria nada.
Apenas destrói a natureza do
comportamento.
Um monte de castrados racionais,
cheios de plumas morais aonde se
opõe o essencial. A perversidade.
Que nem uma pulga canonizada,
procuro o cão que me leve deste
pântano fantasmagórico.
Até à minha perdição.
Até à nossa conclusão.
Até parar de dizer não.