Qual culpa? Qual falta?
Qual distância? Qual solução?
Entupido e preso por uma
fraqueza qua não é minha.
Enevoado, acizentado,
Tropeço na minha felicidade
ao querer fugir do tédio
da tua companhia.
Essa cobardia tem apenas
um caminho e só tu
o conduzes.
Tu és a causa da tua
consequência.
Vives num turbilhão que sabes
não ser positivo.
Não ser o sangue que te
devia correr nas veias.
E enfim, parece que desististe
de viver,
de ser feliz,
de dar.
Apenas não culpes os outros por isso.
Vasco Pompaelo*