Sou apenas um bode expiatório
de um clã de escrotos.
Cercados por gente sem honra
ou dignidade.
Uma vida regulada por uma cobardia
qune os cobre como um manto de inverno.
Só que este não aquece.
Apenas gela qualquer réstia de humildade.
Fá-los caminhar nesta vida como quem caminha
em andas,
sem tocar no chão.
Um rumo imprório para o mais básico consumo.
Assim se torna fácil e confortável.
Um esconder uma obesidade egoísta em viver.
Eu, encaro isso com aquela satisfação disfarçada
de raiva.
Apenas mostram aquilo de que são feitos.

Vasco Pompaelo*